REI DA POP MORREU

26/06/2009

Dia 25 de Junho morreu, aos 50 anos, de ataque cardíaco, o eterno Michael Jackson, autor de recordes de venda de singles e álbuns de onde constam “Thriller”, “Bad”, “Dangerours” e “Beat It”.

Apesar de todas as polémicas em que esteve envolvido, verdade é que é a sua atitude e o seu sucesso e talento que será para sempre recordado.

Até sempre!

MichaelJackson1980s

“O parlamento lituano aprovou uma lei que proíbe a discussão da homossexualidade nas escolas e bane qualquer referência à mesma na informação pública que possa ser vista por crianças.
A alteração à “Lei para a Protecção de Menores contra os Efeitos Prejudiciais da Informação Pública” foi aprovada por uma maioria esmagadora e coloca a homossexualidade a par com a representação de violência física e psicológica, a exibição de cadáveres ou corpos mutilados e informação que suscite medo, terror ou encoraje a automutilação ou o suicídio.

 A Amnistia Internacional condena esta aprovação, afirmando que esta institucionaliza a homofobia. “Ao aprovar esta lei, o parlamento lituano reforça a discriminação baseada na orientação sexual”, disse Nicola Duckworth, Directora do Programa para a Europa e Ásia Central da Amnistia Internacional. “A alteração nega o direito à liberdade de expressão e priva os estudantes do acesso a apoio e protecção de que possam precisar.”

 A nova lei faz parte do crescente clima de intimidação e discriminação que se tem sentido na Lituânia contra homossexuais, bissexuais e pessoas transgénero. É de notar que esta alteração na lei vai contra a declaração assinada pela Lituânia em Dezembro de 2008 na Assembleia Geral das Nações Unidas, que reafirma que os direitos humanos se aplicam igualmente a todos as pessoas independentemente da orientação sexual e da identidade de género.”

http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=906&Itemid=79

 

“Um grupo rebelde islamista somali condenou quatro adolescentes que foram acusados de diversos roubos a sofrerem a amputação de uma mão e de uma perna, noticiou a Reuters. 
 
Se tal se concretizar, esta será a primeira vez que este tipo de castigo é proferido pelo grupo Al-Shabaab, que controla várias zonas no sul da Somália e defende a aplicação estrita da “Sharia”, a lei islâmica. 
 
Os rebeldes – que a comunidade internacional suspeita terem ligações à Al-Qaeda – estão em luta contra o governo do Presidente Sharif Ahmed pelo controlo da capital, Mogadíscio. 
 
“Hoje, o tribunal islâmico condena este quatro homens a serem amputados da mão e do pé contrário” anunciou Abdul Haq, responsável por uma instância montada pelos rebeldes na região da capital, sem adiantar quando seria aplicado o castigo. 
 
Acorrentados e silenciosos, os adolescentes foram levados pela polícia. 
 
As práticas brutais dos Al-Shabaab já chocaram muitos somalis, ainda que louvem os rebeldes por terem restaurado a paz nas zonas sob o seu controlo. 
 
A Amnistia Internacional também já condenou a sentença, declarando que os adolescentes não tiveram o direito a serem representados por um advogado nem a recorrerem da decisão. “Pedimos aos Al-Shabaab que não realizem estas punições cruéis, inumanas e degradantes”, exortou Tawanda Hondora, director-adjunto da organização de direitos humanos em África. ” Estas sentenças foram proferidas por um tribunal viciado e sem justificação adequada”, acrescentou. 
 
A condenação dos quatro adolescentes ocorre em plena ofensiva dos rebedes contra o Governo de Sharif Ahmed, eleito em Janeiro, na mesma altura em que saíram do país as tropas etíopes que em 2006 expulsaram as milícias islâmicas de Mogadíscio, pondo fim a breves meses daquela que foi a primeira autoridade a controlar a totalidade da capital somali, depois de duas décadas de total anarquia no país.”

http://www.mynetpress.com/xml/amnistia/noticia.asp?id={CB93B599-B714-40A7-AE4F-EF5E0F7A95AD}

A 13 de Junho nasceu Fernando Pessoa, um dos maiores ícones da literatura portuguesa.

Não sou propriamente digna de comentar e falar de ilustre pessoa, daí que melhor forma existe para honrar alguém do que lembrá-lo pelo que nos deixou.

Aqui ficam algumas reflexões. Cabe- nos agora servirmo-nos delas.

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler,
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não pressa

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em quee stá indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças…
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca

 

Não tenhas nada nas mãos
Nem uma memória na alma,

Que quando te puserem
Nas mãos o óbolo último

Ao abrirem-te as mãos
Nada te cairá

(…)

Senta-te ao sol. Abdica
E sê rei de ti próprio.

 

O Infante

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!

 

D. Sebastião

Louco, sim, louco porque quis grandeza
Qual a sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.

Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?

 

O Quinto Império

Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa,
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!

Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raiz –
Ter por vida a sepultura.

Eras sobre eras se somem
No tempo que em eras vem.
Ser descontente é ser homem.
Que as forças cegas se domem
Pela visão que a alma tem!

(…)

Nevoeiro

Nem rei nem lei, nem paz nem terra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro…

É a Hora!

 

O Sonho Comanda a Vida…

 

Todos juntos contra a abstenção, a falta de ética, o desperdício e o esbanjamento.

bandeira-portugal

REFLEXÃO: Qual o papel dos portugueses em Portugal?

parnassus