O Tribunal Constitucional encontrou 11 inconstitucionalidades no documento.

Palavras para quê? Quando muitas personalidades e analistas admitiam que o documento continha atentados à Constituição incluindo o Presidente da República cuja perfomance foi louvável, a acção do Parlamento foi altamente reprovável. Apesar de alguns partidos terem apresentado alterações, nenhum votou contra e um absteve-se.

Que bonito que isto está. Apoiar documentos inconstitucionais… espero que isto não se torne uma moda.

Partidos, partidos, grande tanga. Portugueses acordem. Não temos ninguém em quem confiar e por isso é melhor estar atento. Quem tem que defender a nossa liberdade somos nós e colocar isso nas mãos de alguém está-se a tornar perigoso… A aprovação do Estatuto dos Açores no Parlamento sem nenhum voto contra, é prova inegável disso.

Afinal parece que todos não passam do mesmo.

Visto o post anterior que abordava esta temática ter sido o mais comentado no blogue, decidi que talvez fosse interessante lançar uma discussão sobre o mesmo. Tendo em conta outros posts que abordam o estado da cidadania em Portugal, acredito que a partilha de opiniões e o debate das mesmas pode ser benéfica para todos.

Aproveito para deixar alguns endereços que podem visitar para se informarem e para darem a vossa contribuição ideológica: http://www.monárquicos.com,  http://constituicao.wikispaces.com/ e http://www.somosportugueses.com.

Inicio, então, com questões que podem ou não ser seguidas. Que benefícios trouxe a república a Portugal? Continuará a ser um regime viável para os anos que se aproximam? Será a monarquia um regime estável para guiar o país?

Desta forma, deixo aqui um texto que redigi no fórum do monárquicos.com e cuja discussão pode ser vista em http://www.monarquicos.com/forum/viewtopic.php?t=1201. Espero comentários 😀

“Acredito que um dos grandes problemas a que se assiste no nosso país é a instabilidade governamental que nos está a colocar numa situação um pouco assustadora.

O nível de abstenção a que assistimos sistematicamente e que se prevê que continuará a subir, é uma prova do descontentamento dos portugueses. Ninguém respeita os seus governantes nem a oposição. O grau de insegurança e de desânimo nesta área faz com o povo português, outrora autor de grandes feitos, não perspective um futuro promissor nem para si nem para o resto dos seus compatriotas.

Isso é necessário mudar. Daí que a monarquia, defensora, também, da democracia e da soberania do povo, pois sem este, esta não vive, deve ser vista como uma opção viável e que garantirá ao país o progresso, a ordem, a liberdade.

Não há ideologias ou regimes políticos perfeitos, ou pelo menos a conotação que as pessoas lhes dão, disformam-nas; porém, a monarquia, que, convenhamos, não está isenta de ter as suas falhas, deve-se mostrar, agora, como uma alternativa e para isso é necessário que os defensores desta se mostrem unidos e pelo que tenho assistido e lido, há demais divergência no sucessor ao trono… no sucessor ao trono! Era neste ponto que todos nós devíamos estar mais unidos e ter uma opinião unânime mas isto não está acontecer.

Neste momento, se a monarquia se instaurasse, o país não tinha ponto por onde se lhe pegar! Nem sucessor ao trono, figura que é a marca da monarquia, é um ponto de concordância. Então, como é que esta se poderá mostrar ao povo português como uma alternativa segura?

Na minha perspectiva este é um factor de fraqueza nesta ideologia. Precisamos, então, de discutir, mas discutir a sério, os possíveis pretendentes e encontrar um nome em comum. Apesar de muitos estarem presentes neste fórum e em muitas discussões que eu tive o prazer de ler, praticamente não se chega a nenhuma conclusão e estas baseiam-se apenas em discussões que nós ouvimos em cafés, passo a expressão e um mero exemplo, sobre os partidos politicos.
Adoptamos atitudes que condenamos: criticas, criticas, criticas mas nenhuma é construtiva.

Temos que ser sérios e coerentes. Temos direito a ter diversas e diferentes opiniões sobre todos, e dou enfase a todos, os assuntos, mas para os defensores da monarquia, o sucessor ao trono português não pode ser um assunto de divergência, mas sim um ponto de união e unanimidade.

Acredito que todos nós apostamos na segurança e na estabilidade governamental e num futuro promisor e feliz. Muitos obstáculos se irão colocar e a monarquia será colocada em causa… sempre. Todos os regimes o são, mas isso é bom; sermos criticados faz com que nos possamos aperceber dos erros, admiti-los e corrigi-los, por isso é necessário haver proximidade com as pessoas, ouvir o que elas têm para dizer, saber o que elas precisam para depois sabermos o que é fundamental fazermos e mudarmos.
Não temos que ser só uma alternativa a nível de regime, ideologia política mas também uma alternativa para o futuro e para a melhoria de vida das pessoas a todos os níveis.

Da mesma maneira que o rei (rainha) têm no povo a sua principal preocupação, também a nós, defensores monárquicos, cabe-nos defende-lo e olhar por ele. Estabilidade deve ser, portanto, uma das nossas marcas e para isso tem que haver o consenso quando se trata do herdeiro ao trono… falhamos nisso, falhamos em tudo”

23/07/2009

Algo pessoal: a morte da activista Natalia Estemirova tocou-me. O facto de estas pessoas que dedicam a sua vida e a sua morte à defesa dos direitos humanos estarem a ser assassinadas e ninguém dar o mínimo de interesse ao sucedido, é simplesmente chocante.

É a nossa falta de valores que nos está a destruir. Que raio de humanos nos tornámos? Somos assim tão insignificantes uns para com os outros? Somos agora tão reduzidos que não vemos nada para além do que os nossos olhos alcançam?Não admira, então, que o país e o mundo estejam como estejam.

Pessoas morrem diariamente de forma inimaginável e em total anonimato devido a abusos aos nossos mais básicos direitos e aqueles que lutam contra isso são perseguidos, raptados, torturados e/ou assassinados… vejam as opções e escolham. E se não o são, habilitam-se a isso. Teríamos nós tomates para fazer o mesmo? Ou preferímos ficar em casa a ver o grande derby da época e a escolher o verniz que vamos usar na saída de sábado? Não são coisas negativas mas reduzirmos toda a nossa vida a essas insignificâncias é que já é deprimente.

Agora vejam isto: http://www.mynetpress.com/xml/amnistia/noticia.asp?id={FDE6A1B2-4A6E-4D83-9532-BD4D86D483E0}

Segundo a Amnistia Internacional, após o 11 de Setembro o número de pessoas presas de forma arbitrária aumentou, agravando uma situação já por si complicada. A lista de atropelos inclui detenções arbitrárias, desaparecimentos forçados, torturas, julgamentos secretos, sumários e/ou sem culpa formada.

Quando lerem reparem bem na justificação fornecida em relação à inexistência de pressão dada pelo Ocidente aos países (neste caso, países do Oriente) que abusam dos direitos humanos. Depois reflictam.

Natalia Estemirova foi assassinada na passada quarta-feira. Foi obrigada a entrar num carro e, de acordo com testemunhas, ainda conseguiu gritar que estava a ser raptada. O seu corpo foi encontrado, nesse mesmo dia, baleado e na República da Inguchétia.

Os seus colegas acreditam que fora morta devido ao seu trabalho na defesa dos direitos humanos, nomeadamente tortura, maus-tratos, mortes ilegais e desaparecimentos forçados. Trabalhava conjuntamente com a jornalista Anna Politkovskaya e o advogado dos direitos humanos, Stanislav Markelov, assassinados em 2006 e 2009, respectivamente.

Havia sido já galardoada com vários prémios, incluindo a Medalha Robert Schuman atribuída pelo Parlamento Europeu.

Ler artigo em www.amnistia-internacional.pt

natalia estemirova

Pior que estas situações só mesmo a indiferença das pessoas e da comunicação social em geral.
Como é possível este tipo de coisas acontecer e ninguém dar o mínimo de relevância?

Defensores dos direitos humanos, inconformistas de regimes políticos… estão a ser assassinados e cruzamos os braços. Esta é a nossa atitude. Metemos nojo! Ignoramos aqueles que lutam pela nossa liberdade mesmo que lhes custe a própria vida e apenas dizemos (se é que dizemos) “Coitados. Que descansem em paz.”

GRANDE LATA!!!

Humanidade?! Parece que de humanos temos muito pouco.

Divulguem esta notícia…

Não entendam mal o título… Todos nós sabemos que tanto a república como a monarquia não são a solução para o país, o tal “milagre” que nos levará ao nosso auge. Mas no momento em que vivemos hoje, sim um momento de uma instabilidade que já mete nervos e que teima em permanecer, todas as opções devem ser pesadas na balança e como já é habitual ouvir, escolhermos o menor mal.

Por isso vou dar a minha reflexão para que possam criticar (agradeço que o façam): desde que a república se instaurou que a instabilidade tornou-se o pão nosso de cada dia. Não é que os tempos anteriores fossem áureos mas a mudança de regime não veio dar grandes perspectivas tanto que depois entrámos em ditatura de direita, levados sempre pela conjuntura internacional (imitámos a Itália e a Alemanha mas não fomos capazes de imitar a Inglaterra e a França). Quase cinquenta anos em plena amargura e atraso industrial e mental que ainda se sente nos dias de hoje. Depois o 25 de Abril, a GRANDE REVOLUÇÃO DOS CRAVOS mas que depois foi o que foi. Dois anos de incertezas que nos anos posteriores não resultaram em nada de maior porque o amor à liberdade sustentou qualquer tremor político. Na minha opinião o país só não caiu (quando eu digo caiu refiro-me à falência económica e instabilidade política) devido à nossa passividade (o deixa andar), à recente recuperação das liberdades como referi e à entrada na UE que nos proporcionou deliciosas remessas monetárias e que sempre nos fazem felizes… dinheirinho sem trabalhar, quem é que não gosta?!

E então chegámos ao dia de hoje. Reflectindo sobre o carácter geral dos portugueses, apercebi-me que eles têm necessidade de se depositarem em alguém, alguém que os guie que lhe mostre o caminho (não confundam isto com ausência de espírito crítico e de decisão). Precisam de uma figura paternalista e acredito que uma das causas da situação actual do país seja a falta de confiança dos cidadãos pelos seus representantes. 

Então, há um tempo atrás fui pesquisar a causa monárquica para ver como andam essas bandas, à procura, ingenuinamente confesso,de respostas e soluções… fiquei um pouco desiludida. A discussão sobre os pretendentes ao trono entre os monárquicos deixam-nos os cabelos em pé. Uns defendem D. Duarte Pio e desses alguns  colocam a sua legitimidade em causa  (a sua ascendência e descendência são portuguesas mas descende de um absolutista, facto que muitos repudiam) e outros defendem Rosário Poidimani, filho de uma filha bastarda do rei D. Carlos, italiano e com descendência italiana e com problemas com a justiça do país de que é natural.
Ou seja, na questão base monárquica (saber quem é o pretendente legítimo ao trono) existe uma desunião incrível! No meu parecer, se a monarquia se instaurasse hoje e se um dos dois subisse ao trono não me admirava se entrássemos em guerra civil.

É triste. 

Vamos agora olhar para o povo português: passividade, passividade, passividade… não me admiro. Mas porquê? Uns disseram-me que já não temos ninguém em quem confiar e isso faz com que nos separaremos cada vez mais destas temáticas… típico de portugueses! Quando devemos ter o pulso forte é quando baixamos os braços. Outros disseram-me que o que realmente precisamos é de uma revolução. Revolução?! Mas revolução de quê? Para quê? Hoje podemos escolher os nossos governantes e o que é que fazemos?! Não o fazemos. Hoje podemos pronunciar-nos e o que é que fazemos?! Não o fazemos. Mas o que é que queremos afinal? Às vezes penso que somos uma sociedade perfeita e eu é que não encaixo. Talvez seja isso.

PRONUNCIEM-SE…

17/07/2009

Temos que admitir: o agora em que vivemos está-se a tornar insuportável. A política já não existe e em seu lugar imperam as redes económicas. Os homens e mulheres que outrora lutavam por um Portugal já morreram e com eles morreram os seus ideais e o seu nacionalismo que fazia mover o país. O Portugal de antes tornou-se o portugal de hoje.

O individualismo é a palavra de ordem e já ninguém se une para defender um ideal que beneficie o seu país e os seus compatriotas; as pessoas, hoje, limitam-se a viver a sua vida e só se lembram que existe um Portugal quando se trata de futebol… é um pouco deprimente. Resumimo-nos ao futebol, toda a nossa história, todo o nosso esforço é deitado fora pelos portugueses de agora. Não temos ambições, não temos ideais… estamos vazios.

Somos criaturas apáticas e sem pulso; somos animais inanimados: as próprias pedras conseguem ter mais vida que nós. Criticamos, manifestamos apenas quando os nossos tornozelos são pisados. Somos interesseiros e invejosos. Desde que não nos chateiem e que os nossos bolsos estejam cheios, somos felizes. O espírito nacionalista morreu. Aqueles que navegaram, descobriram e que exploraram meio mundo já desapareceram e nem saudades deixaram.

Tornámo-nos numa cambada de tristes. A força que à séculos atrás nos tornaram um país independente e que depois nos levou a guiar o mundo a outro mundo desapareceu, aparentemente para sempre. Quem somos nós, hoje, afinal? Um bando que aqui anda e que espera apenas pela morte… Coitado de Fernando Pessoa, desolado ficaria se soubesse o estado em que o país está hoje. E por culpa de quem? Dos políticos? Pobrezinhos deles, são apenas o reflexo dos cidadãos e estes deles. É um circulo vicioso complicado.

Temos que nos erguer de novo. Precisamos de novas cabeças, de novos ideais, de uma nova força… Temos que dar um novo significado a Portugal e aos portugueses. Caímos já tantas vezes e não pode ser agora que nos deixamos ficar deitados à espera de milagres.

SOMOS PORTUGUESES OU NÃO?!

Quem tiver ideias e iniciativas, partilhe!

Tendo por base o texto de João Brandão Ferreira, disponível em http://www.jornaldefesa.com.pt/noticias_v.asp?id=715, o comboio de alta velocidade não tem qualquer importância para o país. De acordo com o escritor, o seu adiamento trata-se, apenas, de um “expediente traiçoeiro”. Este, ao contrário do que deveria suceder, beneficia não Portugal, mas, imagina-se (que surpresa!) Espanha que assim consegue entrar no nosso país com a circulação de produtos e pessoas, penetrando na nossa debilitada economia.

O papel do governo torna-se incompreensível e mais grave que isso é o papel da oposição que parece embalada com a situação não tomando nenhuma posição séria e se a toma não tem argumentos consistentes.

Assim, uma pergunta deveria ser feita aos “futuros” utilizadores do comboio de alta velocidade: será realmente necessário e urgente o TGV? Que acham da atitude tomada pelo governo e pela oposição em relação ao mesmo?

De acordo com Premiere.com aqui estão os treze actores britânicos que evitam entrar na onda frenética do jovem feiticeiro.

1º Christopher Lee

2º Steven Coogan

3º Hugh Grant

4º Colin Firth

5º Tim Roth

6º Sienna Miller

7º Jeremy Irons

8º Keira Knightley

9º Ray Winstone

10º Ewen Brenner

11º Jude Law

12º Robert Carlyle

13º Ewan McGregor

Porque fogem do mundo mágico de Potter?

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Dez dos vinte activistas que se manifestaram ontem em frente á sede do grupo Jerónimo Martins foram detidos depois de quase doze horas de protesto.

A Greenpeace tentou contactar o grupo para discutir a situação mas este limitou-se a ignorar afirmando que não tinha ninguém disposto a falar com a organização de defesa ambiental.

Desta forma, a campanha da Greenpeace vai continuar a criar pressão para que o grupo económico se comprometa a adoptar uma política de compra e venda de peixe sustentável.

PASSE A MENSAGEM!!! PELO AMBIENTE, PELA SUSTENTABILIDADE, PELO FUTURO

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Uma equipa de 20 activistas da Greenpeace estão à frente da sede do grupo Jerónimo Martins em Lisboa para exigir uma mudança de atitude em relação ao peixe que vende.

Com tripés de nove metros de altura a bloquear parcialmente a entrada do edifício e com um banner onde se lê “Jerónimo Martins destrói os oceanos”, os activistas pretendem ficar no local até que o grupo altere a sua atitude e tome medidas concretas de preservação dos nossos recursos marinhos.

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